Mostrando postagens com marcador distribuição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador distribuição. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Memórias de uma Vulva nada Comportada e Não Caia zine

Este blog ainda não morreu, nem os zines. Os zines, aliás, estão mais vivos que os blogs. Recentemente dois novos surgiram, são eles o Memórias de uma Vulva nada Comportada e o Não Caia.

O Memórias foi feito por mim e pela Íris, e é uma publicação que fala do festival Vulva la Vida. É uma publicação não-oficial que resgata um pouco do que já rolou no festival. Tem textos de várias garotas contando como e porque se deslocaram de seus estados para participar do evento, colagens e resenhas.
Ele foi lançado em janeiro, na segunda edição do festival, mas por algum motivo que desconheço só estou divulgando-o agora.

Quem quiser uma cópia me manda um email (carladuarteeee@gmail.com). Ele custa $2 em mãos (tanto na minha quanto na da Íris), ou $4 via correio. E se você quiser fazer uma troca, mais legal ainda, é só escrever. Ah, sim, vale lembrar que o Histérica não morreu! Se der tudo certo em breve a #3 estará pronta.

This zine is called Memories of a not behaved Vulva and it was done by me and Íris. It’s a memory zine from Vulva la Vida and it was out at the second edition of the festival, this year.
It’s a not official publication and it’s all about write the herstory of the festival. Jadsa, for example, wrote about her motivations to make a video cover of tegan and sara to help promote the first edition of the festival. She did it by herlself and as an surprise to the collective itself.
If anyone wants a copy can write to carladuarteee [at] gmail dot com . We can make trades too.



Sete pessoas, um show (o último do Rvivr no Brasil, em Piracicaba), uma van, muitas queixas e o inesperado resultaram no Não Caia. Esse zine foi feito por várias amigues e fala sobre tudo, menos o show do Rvivr. Foi como as coisas foram acontecendo.. fotografias, colagens, hq's e textos dão o tom do zine que fala muito sobre não cair em armadilhas, seja ela qual for. Ah, e só para esclarecer: não é um zine sxe.

Ainda não recebi a minha cópia, mas estou ansiosa (para variar). O zine tem um tumblr aonde da para ver o conteúdo, mas muito mais bacana do que isso é você escrever para Luiza e pedir uma cópia ($3 + valor da postagem). Não dá mole: luiza_kame@hotmail.com



sábado, 2 de abril de 2011

International Girl Gang Underground está sendo distribuído

O International Girl Gang Underground é um zine de papel, produzido por Kate Wadkins e Stacy Konkiel. Fiquei sabendo dele pela convocatória (março de 2010) para ajudar a construir o zine, onde elas convidavam garotas e mulheres de todos os locais para enviarem material para construir o zine. 
Em junho de 2010 entrevistei a super Kate Wadkins, e agora, que o zine está pronto, entrevisto novamente. Dia 12/03/11 rolou a festa de lançamento do zine, e em breve vamos ter cópias para distribuir no Brasil. A entrevista foi feita em março, depois da festa de lançamento do zine, e a tradução, no final de março. Perguntas e livre tradução por mim e respostas de Kate Wadkins
Cabeça Tédio: Junho passado nós conversamos sobre o envoi de material pro International Girl Gang Underground e quando ele estaria pronto. Essa semana está rolando a festa de lançamento do zine e em breve todxs vão ler o zine. Como foi o processo de fazer, cortar, colar e planejar o zine? Stacy mora na Califórnia e você em Nova Iorque, certo? Internet foi a base pra fazer o zine?



Kate Wadkins: O processo foi louco! Sim, Stacy e eu vivemos em costas opostas, 3.000 kilometros nos separam. Em muitos momentos durante a produção nós agendamos ligações tarde da noite pra falar do zine. Nós tínhamos um estilo super colaborativo de edição, escolhendo quais artigos eram melhores para publicar on line e em papel, foi uma dessas as conversas pelo telefone. A internet foi crucial para nós, em pequenas questões nós poderíamos nos comunicar via email, e nós recebemos a maioria dos materiais pela internet.



Cortar, colar e diagramar foi meu territótio. Stacy criou um site lindo para nós, aonde está postado o diretório do IGGU, além de artigos excluivos para o site, que não estão disponíveis no zine de papel. Eu passei Eu passei dias no Kinko’s* diminuindo a resolução de artigos e imagens, vendo o melhor contraste para a melhor qualidade de impressos e até numerando manualmente as páginas! Eu não tinha feito um zine recorta e cola como esses desde quando eu tinha 18 anos, em 2003. E isso deixou o zine com uma qualidade realmente satisfatória. 



*Kinko’s é uma gráfica rápida




CT: O IGGU arquiva e registra o que garotas e mulheres estão fazendo vinte anos depois do boom do movimento Riot Grrrl. Provavelmente vocês receberam muito material, vocês tiveram que deixar algo de fora?



KW: Nós recebemos muitos materiais, mas nós decidimos manter quase tudo. Quando nos demos conta que nós podíamos usar o website como outro local para colocar conteúdo, nós decidimos pensar o zine e o website especificamente e, para nos permitir utilizar melhor as mídias.



CT: IGGU tem um site que tira qualquer dúvida que qualquer um possa ter sobre o zine; Artigos, resenhas, está tudo lá. O conteúdo do zine de papel vai estar disponível no site?



KW: Sim, nós planejamos postar o conteúdo do zine no nosso website. Nós até discutimos sobre disponibilizar o zine em pdf no futuro. Stacy e eu somos fãs de tornar o trabalho mais democrático e acessível através do Creative Commons. Para mim, no entando, é realmente importante que o zine tenha uma vida especificamente de papel por um tempo. Nós vamos disponibilizar o conteúdo do zine de papel on line e em outros formatos depois de um tempo.



CT:Vocês planejam em fazer outra edição do IGGU?



KW: Nós ainda não temos uma resposta para essa pergunta! Até agora nós estivemos realmente animadas com esse projeto e nós esperamos adicionar alguns textos e artes novos para o website. Então se você conhece alguém que queira escrever, fazer arte, ou resenhar para nós, por favor entre em contato! Nós vamos confabular sobre isso no futuro, com certeza.



CT: Além do zine vocês fizeram uma compilação em CD. Como aconteceu o contato com as bandas? Bandas de fora dos EUA participam? Como nós podemos comprar e apoiar o IGU?



KW: Na nossa convocatória nós pedimos para que bandas enviassem música para um compilação para o IGGU. Todos que enviaram músicas estão na compilação. Você pode comprar o cd e o zine por $5 ou baixar de graça no nosso site. Nós não tivemos muitas bandas dos EUA para essa compilação: Lianne Hall, Jazica, and She Makes War são todas da Inglaterra. Vulva Underground é do Canada; Mz Ann Thropik é da Australia; Antitedax é da Espanha. Apenas Stella Pace, e sua banda antiga Pagan Holiday, e Elektrik Emily são dos EUA.

Você pode comprar o IGGU online e se você está procurando por pacotes e preços, entre em contato conosco, o zine está pronto para ser distribuído. Nós admoraíamos que algumas distros feministas distribuissem! Você pode nos apoiar comprando o zine e o cd ou o zine, ou escrevendo e resenhando bandas pro nosso site. Nós estamos muito animadas com a oportunidade de dividir esse trabalho e estamos totalmente abertas a sugestões, contatos e diálogos, então, por favor, entre em contato!



-------------------------------------------
InternationalGirl Gang Underground is a paper zine made my Kate Wadkins and Stacy Konkiel. Ifirst heard about is through the call for submissions. June’10 I interviewed the super Kate Wadkins, and know, the zine is out, and I interviewed her again. I just got my copy and read it and read my piece and I’m just glad. It is an awesome zine. The interview was made in march 2011, after the release party of the zine. Questions by me and answers by KW.

Cabeça Tédio: Last June we talked about how it was going with the submissions and when the zine would be done. This weekend it’s happening; IGGU’s party, and soon enough everybody will read the zine. How was the process of making, cutting, pasting, and thinking up the zine? Stacy lives in California and you in New York, right? Was the Internet the base to make the zine?

KW @ IGGU's party release / KW na festa de lançamento do IGGU

Kate Wadkins: The process was crazy! Yes, Stacy and I live on opposite coasts, 3,000 miles away from each other. For various steps along the way, we’d schedule phone calls late at night (my time) to discuss the process. We had a super collaborative editing style, choosing what articles were better suited for online and print together, during one of our long talks on the phone. The Internet was crucial for us, on smaller issues we could just communicate through e-mail, and we got most of our submissions via Internet. 


Cutting, pasting, and laying out was my territory. Stacy created a beautiful website for us at girlgangunderground.org, which is where the IGGU directory is posted, as well as exclusive online articles that are not available in the print zine. I spent days and days at Kinko’s* shrinking the articles and images, messing with the contrast for best print quality, and even hand-numbering the pages! I haven’t done a cut and paste zine like this since I was eighteen, in 2003. It was humbling, and it made the final product really satisfying.

*Kinko’s it’s a copy shop


CT: IGGU archives and registers what grrls are doing twenty years after the boom of Riot Grrrl Movement. You probably received tons of material, did you have to let something out?


KW: We did receive a lot of submissions, but we decided to keep mostly everything. Once we realized we could use the website as another place to post content, we just decided to curate the zine and our website really specifically, to allow for the best use of media.



CT: IGGU has a brand new site that clears up any question that anyone can have about the zine. Articles, reviews and everything’s there. Will the zine’s content be available on the site?



KW: Yes, we plan to post the zine’s content on our website. We’ve even discussed eventually having PDFs of the zine available in the future. Stacy and I are both fans of making work more democratic and accessible through things like creative commons. However, for me, it’s really important for the zine to live a life specifically in print for awhile. We’ll reveal the print content online and make it available in other mediums after some time passes.


CT: Do you plan on making another IGGU compilation?


KW: We don’t have an answer to that question yet! So far, we’ve been really excited by this project and we hope to enlist some brand new writing and art for the girlgangunderground.org website. So if you know anyone who wants to write, make art, or review for us, please get in touch! We will be scheming about the future, for sure.


CT: Besides the zine there’s also a CD compilation. How did the bands contact you? Are there bands from outside of the US? How can we buy and support IGGU?


KW: In our call for submissions, we asked bands to submit music for an IGGU compilation. Everyone that submitted is on the final comp. You can buy a CD of the comp with a copy of the zine for $5 or just download it for free on our website. We didn’t get too many U.S. bands for this one: Lianne Hall, Jazica, and She Makes War are all from the U.K.; Vulva Underground is from Canada; Mz Ann Thropik is from Australia; Antitedax is from Spain. Pretty much only Stella Pace, their old band Pagan Holiday, and Elektrik Emily are from the states.


You can buy IGGU online and if you’re looking for wholesale rates just contact us; the zine is available for distribution. We’d love for some feminist distros to carry it! You can support us by buying or distributing the zine, or writing and reviewing bands for our website. We’re really excited about the opportunity to share this work and are totally open to suggestions, contributions, and dialogue, so please get in touch

*The interview made in June'10 is avaiable in english.

sábado, 23 de maio de 2009

Opiniões sobre o Histérica

Gosto de ler o que falam sobre os zines. Gosto especialmente quando é uma pessoa querida. Dentro desse tempo de zine pronto e agora nós recebemos alguns emails e quero compartilhar, é legal ver que se deram ao trabalho de comentar o que acharam do que foi feito, serve de estímulo, também.

"Então, adorei o Histérica. Sempre quando lia alguns textos feitos por meninas feministas, sentia que de alguma forma não estava sendo escrito para mim. Não que eu achasse isso ruim, eu acredito mesmo que certas coisas devem ser direcionadas e atacadas e cobradas ou seja o que for, pra um determinado segmento ou um determinado grupo ou pra uma pessoa em questão. E isso de forma alguma é segregar. Ou é, mas não no sentido escroto da palavra. Talvez no sentido "necessário" da palavra, entende. Lendo as entrevistas e os textos do Histérica, reforçou essa idéia que eu tinha sobre isso. Sobre a necessidade de se falar sobre certas coisas, por certas pessoas, para certas pessoas. E que isso não seja entendido como separação, mas como união de fato.
O texto da Julie me lembrou muito o meu tempo de estudante de filosofia. E achei bacana a forma que ela relacionou com o existencialismo. O seu texto e o da Íris foram mais diretos, gostei dos dois. A questão do corpo da mulher, de ser posse de algo ou agluém que não dela mesma, é realmente absurdo. Acho que foi no água, que voce me mandou, que li algo relacionado a isso. A forma como o homem olha uma mulher na rua, como se o corpo dela o pertencesse. Como se ele tivesse direitos sobre ela, sobre o corpo dela. E claro, não tem.
Por falar no água, obrigado por ter me mandado. Li no texto que voce mandou pro zine que voce comprou o água por $10. Poxa, nem sei como agradecer por ter me mandando uma cópia. Valeu mesmo!
E as entrevistas, poxa, ficaram ótimas. Parece que as bandas responderam na vontade mesmo e isso deixa a entrevista mais legal. Eu achei curioso uma coisa que a Allison escreveu, sobre as eleições lá nos EUA. Me pareceu que ela acha mais interessante eleições obrigatórias do que a forma como é feito lá. Pelo que entendi, ela acha que não obrigando a votar, o povo, o trabalhador, não irá. Talvez pela falta de consciencia política. Então as eleições ficariam nas mãos da classe média e alta branca. Mas sei lá, acho meio ignorância achar que o povo não tem consciencia política. Não sei bem.. talvez não tenha entendido direito o que ela escreveu."

Fernando Nandolfo, Vitória - ES.
Edita junto com John o Distorção (já já tem edição nova!)

"Então, hoje tive que filar aula, pq marcamos ensaio de charlie chaplin, aí vim pra casa de rodrigo, aí né, tenho que ficar lá em cima, enquanto a mãe dele tá em casa, aí fiquei lendo o zine, aí caramba, foi aquela sensação gostosa, de vontade de não parar, de ficar lendo, de pedir mais coisas, vontade de largar a vida de drogadinho que entrei pra matar o tempo, de voltar a ser punk chato, incoveniente, de voltar a tentar fazer zine, de ser sujo, vontade de voltar a tentar fazer as coisas sabe!? as vezes tenho essa vontade, mas, é uma coisa que passa pela cabeça assim, e uma coisa do jeito que tô, meio pessivista, é uma vontade de voltar só a ser punk chato, de ficar provocando gente, mas, dessa vez, foi uma vontade de voltar a ser punk chato que tenta fazer as coisas, sei lá, nem sei se consegui explicar, mas, gostei muito do zine, obrigado a vcs! :)
adorei a xerox! adorei as colagens! adorei as sujeiras! adorei o preto e branco! adorei os textos! só queria ter uma capa daquelas dos primeiros que compraram, mas, tudo bem! hehuaehuae"

Vicente Gonçalves - Salvador/BA
Vocalista do Charlie Chaplin (que a tour sudeste não vire lenda, nem a demo!)

Postaram sobre o zine em outros blogs, o da Carla Vanessa (Salvador) e da Alice (DF), valeu grls!

Sobre distribuição, além de pegar pelo correio o zine vai ser distribuido por Josie no MiniLadyFest, domingo agora. Será distribuído pela Alice, no DF, pela Camila Contraparte, em Joinville, na Sensorial Discos, em SP.

Obrigado a todxs que estão nos apoiando, thankverymuch!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

O sexo e o mito da beleza

"A 'beleza' é um sistema monetário semelhante ao padrão ouro. Como qualquer sistema, ele é determinado pela política e, na era moderna do mundo ocidental, consiste no último e melhor conjunto de crenças a manter intacto o domínio masculino." O quê as palavras dieta, frigidez, estupro, cirurgia plástica, violação, abuso e pornografia têm em comum? Está no ar uma grande – e talvez a maior em toda a história – reação ao feminismo, sob forma de uma alucinação inconsciente que gera 33 bilhões de dólares por ano com a indústria das dietas, 20 bilhões de dólares com a dos cosméticos, a da cirurgia estética com 300 milhões e a da pornografia, com seus 7 bilhões de dólares. O mito da beleza, a alucinação da qual falamos, faz com que, citando a própria Naomi Wolf, "em vez de vermos imagens do desejo feminino, vemos simulações com manequins vivas, forçadas a contorções e caretas, imobilizadas e em posições desconfortáveis sob holofotes, quadros profissionais que revelam muito pouco sobre a sexualidade feminina". É neste contexto em que é incorporada a violência na experiência sexual feminina. Naomi faz uma crítica análise das relações sadomasoquistas e a crescente prática do estupro entre os jovens (alertando para o fato de que nem sempre este é visto como estupro por parte do casal), e a generalização dos "rituais de beleza" entre as mulheres, o quê, segundo a autora, também constitui uma violação. Por fim, "as sugestões externas da pornografia da beleza e do sadomasoquismo remodelam a sexualidade feminina sob uma forma mais dócil do que a que ela assumiria se fosse verdadeiramente liberada". =============================================
Detalhes:
104 paginas formato: 15 x 21,5
capa: feita artesanalmente em papel duplex com a ultilização de stencil e spray preço: r$6,00 ============================================
Para comprar: dois-corpos@hotmail.com
============================================
Ai está, Dois Corpos entrando no mundo dos livros, este é nosso primeiro lançamento.

Texto postado no myspace da editora/coletivo Dois Corpos.
Eu tenho o livro, e ele ficou bem bacana. Capa colorida feita com stencil,não preciso dizer mais nada,o texto fala tudo. Entrem no soror,tem muita coisa bacana lá.
O zine agente está fazendo,entrevistando,organizando os textos..vamos tentar termina-lo e estar com tudo certo em Junho,mas duvido que fique pronto,masss..se não for Junho é Julho, e por aí vai..

domingo, 1 de abril de 2007

A Caixa Distribuidora

Bem,a serventia desse blog, e minha também, é mais pra divulgar outros blogs/zines/distribuidoras que eu ache válidas né. A Caixa é uma distribuidora muito bacana de Salvador, eles tem livros,revistas,dvd's..
Eu, partircularmente ainda não comprei nada com eles, mas eles enviam tudo rapidinho e organizado. Alguns livros que eles tem:

Você não pode ser neutro num trem em movimento:uma história pessoal dos nossos tempos - Howard Zinn (R$28,00)
"Você não pode ser neutro num trem em movimento" - instigante não só para historiadores, educadores e ativistas políticos - é mais do que uma simples autobiografia, pois ao descrever sua vida, o autor faz uma radiografia da sociedade norte-americana a partir da década de 1920, mostrando como mesmo quando um sistema racista impõe separações, insurgências espontâneas são capazes de demonstrar o preconceito institucionalizado; como mesmo quando uma ordem política decide entrar numa guerra sanguinária, existe o apalo à razão; como memso quando o poder dominante parece ter se sedimentado, existe resistência. Há uma tendência em crer que o agora é o que virá a ser, mas este livro é uma lembrança vídida de que diversas vezes o mundo foi surpreendido por instituições subitamente a ruir por radicais e impressionantes mudanças nas consciência.

DIREITO À PREGUIÇA – Paul Lafargue – 72p.SOCIOBIOLOGIA OU ECOLOGIA SOCIAL? – Murray Bookchin – 88 p. MULHER IMPURA (A) – Menstruação e Judaísmo – Vera Lúcia Chahon – 94p.

http://www.acaixadistribuidora.blogspot.com/
http://www.acaixadistribuidora.blogspot.com/
http://www.acaixadistribuidora.blogspot.com/


Sobre o True Lies, estamos começando a organizar a quarta edição, algumas mudanças, e esperamos que seja pra melhor, sendo assim o zine está acordando,e não mais dormindo!

terça-feira, 29 de agosto de 2006

distro-ição


Distro-ição é uma distro de zines Mossorense (Mossoró/RN) e vem trazendo o caos em todas as vertentes possíveis e imagináveis.ários zines, a maioria do Nordeste, o que é ótimo nessa descentralização maluca de sudeste. Segue abaixo os catálogo e os contatos.

• Desvio & Danação: Punk-arts, rabiscos e desenhos a mão, colagens, dicas e desvios pela danação do dia-a-dia, destruição de gêneros e libertação animal. 0,50 R$.

• Full Metal Jerkoff: Diagramação digital, colagens e muita punk-art. “Dúzia de textos retardados e delinqüentes produzidos pela mesma dúzia de retardados e delinqüentes”(Renzo-fmjo). Textos, Scene Report(DF) e entrevistas. Nesta 2º edição: Facão 3 listras(RS) e Triste fim de Rosilene(SE).

• Vídeo Violence: Desenhos a mão, colagens e muita crítica musical. Resenhas, entrevistas e artigos. Movimentos anti-globalização, critica radical e musica punk. Na 1º edição: Cätärro(RN). 1,00 R$

• Crime do Amor Louco: Colagens e muito “Sexo subversivo, terrorismo literário, arte-sabotagem e anarco-feminismo...essas são as "falas" básicas do fanzine crime do amor louco”(Leila-CAL). 0,50 R$.

• Navalha: Zine produzido pelo Coletivo Navalha que traz textos produzidos por vários membros do grupo, textos que variam entre poesias, telegramas do abismo e textos dissertativos. Libertação Animal, Movimentos anti-globalização, Neoismo e Hardcore. Tesoura, cola, lápis e papel. 0,50 R$.

• True Lies: “DIY, de papel, tentando divulgar o que achamos interessante, entrevistando bandas, fazendo resenhas, textos, colunistas”. “É bem provável ler no zine coisas relacionadas, ao DIY, ao veganismo, e toda essa coisa que envolve o punk. Ah, e nada cristão, óbvio!” (Carla-TrueLies). Na 1º edição: Indexterity(SP) e Infero(RJ) e na 2º edição: Triste fim de Rosilene(SE) e Bandanos(SP) 1,00 R$.

• Nenhum Respeito Por Nada: Outro zine do pessoal do Coletivo Navalha, dessa vez com arte-sabotagem, terrorismo poético, exercício de crueldade ontológica, como fazer uma bomba, dadaísmo. Tesoura, cola, lápis e papel. O,50 R$.

• Neopaleolítico Psíquico: Anti civilização, anarco-primitivismo, cultura libertária, libertação animal, poemas sujos, vaca judas falante e bicicletada. Diagramação digital e muita caneta rabiscando as páginas. 0,50 R$

• Verdurada: Mini-entrevistas e colunas ligadas ao evento que ocorre bimestralmente na cidade de São Paulo, que consiste na apresentação de bandas quase sempre de hardcore e palestras sobre assuntos políticos, oficinas, debates, exposição de vídeos e de arte de conteúdo político e divergente. Nesta 1º edição: Morte Asceta(PR) e Violator(DF) O,50 R$.

• Dialética: Rabiscos tortos, colagens, libertação animal e feminismo. “Provocador de vômitos em decotes de blusinhas de cerejas grudado nos saltos de futilidade egocêntrica”. (Carla e Camila-Dialética) 0,50 R$.

• Baú de Oyá: Zine de conteúdo feminista produzido pelo núcleo da Marcha Mundial das Mulheres da UERN. Poesia e textos em aversão aos padrões de beleza e machismo. 0,50 R$.

• Contradição: Munido de colagens e diagramações digitais o contradição recheia suas páginas de hardcore no mais alto volume. Resenhas, zines, contos, colunas e Entrevistas. Na 4º edição: Cätärro(RN), Fim dos Dias(AL) e Weder(GO). 1,00 R$.

• Rising: Colagens e traços de caneta, o zine traz entrevistas com bandas de hardcore e textos sobre música e cultura underground. Edição 1: Final Cast(PB), Nx Zero(SP) e Friendship(SE) e na 3º edição: The Invisibles(RJ), Colligere(PR) e Fausto(Eu serei a hiena, dance of days-SP). Nº01: 0,50 RS$ e Nº02: 1,00 R$

• 1234!: Texto sobre a cultura de fanzines e entrevistas. Algumas colagens e muita canetinha “truando”. Na 1º edição: Hutt(SP) e Senseless(SP) 0,50 R$

Contatos - distro-icao@hotmail.com

O True Lies está quase criando vida, virando moça,está pronto, falta só um bom desfecho.