terça-feira, 24 de setembro de 2013

Exposição "Alien She" explora o impacto do movimento Riot Grrrl em artistas contemporâneas

Miranda July e Tammy Rae Carland são algumas das artistas da mostra, que foi aberta em Pittsburgh no último sábado (21)


Untitled (Lesbian Bed #8), Tammy Rae Carland, photograph, 2002

A exposição Alien She foi aberta no último sábado (21), na galeria Miller, que fica na Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh (EUA). A mostra conta com o trabalho das artistas Tammy Rae Carland (Oakland), Miranda July (Los Angeles),  Ginger Brooks Takahashi (Pittsburgh), Faythe Levine (Milwaukee), Allyson Mitchell (Toronto), L.J. Roberts (Brooklyn) e Stephanie Syjuco (San Francisco) e é a primeira a examina os impactos e consequências do movimento Riot Grrrl em produtores culturais e artistas de hoje. 

A mostra traz zines e flyers - produzidos quando o movimento Riot Grrl estava em ebulição - de arquivos pessoais, do dumba collective, do EMP Museum (de Seattle), do Interference Archive, Jabberjaw; da Coleção Riot Grrl da biblioteca Fales (NYU) e coleções especiais. Ainda, o evento conta com projetos colaborativos de coletivos norte-americanos. 


Zines e mais zines - Foto Miller Gallery

Além dos zines, fotografias, gravuras, instalações e vídeos são alguns dos suportes dos trabalhos apresentados em Allien She, que fará uma turnê pelos EUA, passando por  Vox Populi (Filadélfia), pela galeria Feldman (Portland) e pelo Centro Yerba Buena Center for the Arts (São Francisco). A única forma possível para falar da relevância dessa exposição é parafrasear o Bikini Kill "I'm so sorry if I'm alienating some of you, your whole fucking culture alienates me". 

"Learning To Love You More" de Miranda July + Harrell Fletcher - Foto Miller Gallery

A curadoria é de Astria Suparak e Ceci Moss, é o que se destaca o trabalho das duas é não terem mostrado apenas a versão norte americana do Riot Grrrl. O movimento nasceu lá, mas pouco tempo depois se espalhou por outros países e realidades, inspirando outras punks feministas.  Com o eixo "Curadoras de Música Regional" (Regional Music Curators), a exposição visibiliza um pouco do que foi produzido fora dos Estados Unidos. A única representante da América Latina (e do Brasil) é Elisa Gargiulo (Dominatrix e Visiona). Ainda, o eixo traz curadoras regionais da Europa e do Canadá. Veja mais fotos da abertura aqui. 

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