O Acervo Digital de Fanzine, tumblr criado pelo zineiro Aquino Neto (Aracaju), existe há quatro dias e já disponibiliza para download várias publicações libertárias e zines punk/hardcore, principalmente dos anos 00. E esse é objetivo do blog, criar um espaço que disponibilize fanzines antigos e mais novos para manter viva a cultura zineira. Eles ainda orientam pessoas que queiram disponibilizar fanzines para download.
La Carnissa #1 (Brasília) |
Até agora foram digitalizados 10 fanzines, 2 boletins informativos e 2 panfletos/posters. Zines como Nenhum Respeito Por Nada, feito pelo Coletivo Navalha (#1, de Mossoró/RN), Alice (#0, de São Paulo), Conteúdo Ativo (#1, de Maceió), La Batalo Por La Vivo (#7, de Recife) são alguns que já estão disponibilizados para download. Os zines estão sendo upados no Dropbox, e dependendo do zine, é possível lê-lo online.
Vários zines feministas/riot grrrl/que falem sobre garotas no punk já foram digitalizados, como, Meninas Hardcore (#1, de Porto Alegre), La Carnissa (#1, de Brasília), Femme Heregé (#2, de Farroupilha/RS), e Orgia (#7, de João Pessoa e Salvador). Outro blog que vem disponibilizando zines punk/hardcore é o 365 fanzines.
Relembrar é viver
Para quem trocava zines nos anos 00, ver os zines no Acervo Digital de Fanzines faz passar um filmezinho na cabeça, além de fazer a gente se sentir meio velha. Mas, melhor do que isso é poder ler algumas edições de zines que você conheceu há anos atrás e ainda não conhecia, e lembrar das trocas que fazia.
O Meninas Hardcore (editado por Lilian) foi um dos primeiros zines que li que falava de garotas no punk, e se não me engano, teve 5 ou 6 edições. Já o La Carnissa tinha textos que sempre falavam de assuntos que outros zines não pautavam, e de uma perspectiva mais pessoal e crítica. Parte das garotas que faziam o Carnissa anos depois organizariam o Corpus Crisis. Antes que a nostalgia piore, paro por aqui.
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