Os zines como forma de expressão e a tomada deles por essas mulheres transformaram-o em um elemento importante dentro do Riot Grrrl, documentando e registrando a história que aquelas mulheres estavam fazendo, além de estimular tantas outras a fazerem o mesmo. Para o livro foram cedidos zines por suas editoras, como Jigsaw (Tobi Vail), I'm So Fucking Beautiful (Nomy Lamm), entre e outros.
Alison Piepmeier é professora universitária na Universidade de Charleston (Carolina do Sul) e além dela existem várias outras professoras e pesquisadoras feministas que estão resgatando esses zines e os levando para a academia. Não digo que a visibilidade acadêmica seja tão determinante para os zines, mas falando em zines feitos por garotas considero essa visibilidade importante e necessária, porque essas pesquisadoras estão analisando um pedaço específico da produção cultural feita por mulheres, além de incluir os zines e o movimento Riot Grrrl como parte da história. E isso é importante né, no senso comum não é frequente o registro e reconhecimento de cultura feita mulheres. Para uma prévia do livro (em inglês) veja aqui.
Originais doados por Kathleen Hanna para a Fales Library - Foto: HannaHorovitz |
Nesse vídeo Kathleen Hanna fala sobre as similaridades e diferenças entre blogar e escrever zines (em inglês)
2 comentários:
Atrasada com as notícias, como sempre, aqui estou eu... também aceito o livro de presente! "Não digo que a visibilidade acadêmica seja puramente importante e necessária"... mas a iniciativa é legal, hein! :)
Ah, vi o link da Íris no documentário em algum lugar e não assisti ainda, preciso ver! tô curiosa!
Beijo, Cá!
Ai, como eu quero esse livro!
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