Pessoal, aqui vai uma espécie de "retorno" sobre como rolou a Feira de Fanzines. Fotos do evento estão disponível no perfil da Feira no Orkut.
A Feira de Fanzines aconteceu nos dias 12 e 19 de janeiro de 2008, no Centro Cultural da Juventude, em São Paulo-SP, e incluiu exposição de fanzines, distribuição gratuita de exemplares e workshop. O primeiro dia do evento contou com 44 diferentes fanzines, novos e antigos. Foram eles: Aviso final; Guerrilha Sexual; Astronuvem; Espaço Edith; Berro; Contra; Fodido e Xerocado; Zona Zine; Burn! Don't Freeze!!; Esquizofrenia; Club de las serpientes; Draga; Brasília, fina flor do rock; Pouco viável; Trio-Q; Quebra-pedra; Momento de pausa; O Grito; Desconfio; Ladro [R]; Biff Bang Pop!; Catarse; True Lies; Scream & Yell; Barulhoscópio; Marimbondo; NFL; Inde; Vida Bandida; Aprisionamento, Versos Niilistas; Diego Kleber; Microzine; Um Outro Olhar; Freakout; A Falecida; GRRRito Mouco; Fabulário; O Espelho; Death Slam; Cellar Door; Zine 13; Clã e Menisqüência.
Embora boa parte deles fosse do estado de São Paulo, houve uma significativa participação de fanzines vindos de outros estados.
Tivemos zines das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Doados pelas organizadoras do evento e pelos próprios fanzineiros - que enviaram exemplares via correio ou os levaram diretamente na feira - os fanzines participantes tratavam de temas como música, cinema, literatura, HQ's, arte marginal, sexualidade, feminismo, questões de gênero, ambientalismo, anarquismo, vegetarianismo, política, sociedade, entre outros, e continham textos, poesias, resenhas, entrevistas e desenhos. Com exceção de três dos fanzines citados, dos quais não foi possível obter ou xerocopiar exemplares, todos os demais tiveram exemplares distribuídos gratuitamente entre os visitantes da feira.Aqueles que encararam a chuva persistente que caiu durante todo o dia 19 - segundo dia do evento - puderam conhecer um número ainda maior de fanzines.
Uma doação feita por um fanzineiro e uma nova seleção de fanzines feita pelas organizadoras do evento a partir de seu acervo particular acumulou uma quantia de zines que, embora tenha ficado disponível apenas para consulta, aumentou significativamente o acervo do evento: o segundo dia da feira contou com 80 diferentes fanzines!
O evento também incluiu um workshop, durante o qual foram produzidos cinco novos fanzines e começaram a vir ao mundo outros dois. Os que ficaram prontos há tempo foram xerocopiados e também distribuídos na feira. Foi realizada também uma terceira atividade, proposta e executada pelos fanzineiros responsáveis pelo O Grito, que envolveu trinta pessoas que estavam circulando pela feira.Divulgação de fanzines, presença de fanzineiros e apresentação deste veículo de comunicação aos que o desconheciam: a Feira de Fanzines possibilitou tudo isso!
Ao CCJ, aos fanzineiros que enviaram material e/ou compareceram ao evento e a todos os demais visitantes, nosso agradecimento!
Contato: projeto.fanzine@hotmail.com
Texto: Projeto Fanzine
Esse texto foi enviado como um retorno sobre o Projeto Fanzine, e, resolvi posta-lo qui porque um evento como esse não pode passar sem alguma coisa ser falada.Li também na primeira edição do Maldita Simpatia uma resenha entusiasmada sobre o evento, e não poderia ser de menos, certo? Esse pedaço da contra-cultura, talvez o pedaço menos falado num espaço foda (segundo a resenha) e bem organizado. Não fomos, mas o zine estava lá, e é isso o que importa. Mantive o texto original, apenas tomei a liberdade de colocar em itálico alguns zines, de amigos de muuito tempo.
Ainda sobre zines, o Um dia de fumaça veio a falecer recentemente. Ruim, mas isso acontece mais cedo ou tarde, né mesmo? Agora o Miguel está com um blog, e continua escrevendo (sempre influenciado por Rubem Fonseca) e deve ajudar vez ou outra no True Lies, se esse continuar vivo.
Um comentário:
Que legal, cara! Era eu quem escrevia o Aprisionamento-Zine, fiquei muito feliz em ler esse texto e lembrar desse tempo bom de fanzines e contra-cultura...
Muito obrigada pela boa lembrança.
Beijão ;)
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