segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Entrevistas/sobre o zine

esse textinho abaixo é o perfil do zine que fiz pruma feira de zines (sp) onde ele será exposto, quando souber as datas/locais postarei aqui. o o outro texto é uma entrevista que demos pra débora (ce) pra um trabalho da faculdade.

true lies
esse zine começou em dois mil e quatro e é feito até hoje, é aperiódico, xerocado,do inteiror do estado do rio. até a terceira edição foi feito por carla e marcela, na quarta(dois mil e sete) -até então, última feita- foi prodizdo sozinho por carla.
acho que posso dizer que os temas abordados são o hardcore e punk, mas não exclusivamente. tentamos falar sobre vegetarianismo, feminismos e questões de gênero,as entrevistas são feitas na tentativa de falar tanto sobre a música quanto o que eles pensam, como prática. por isso pensamos bem antes de convidar alguém. tentamos dar espaço também a artigos, principalmente falando sobre hardcore americano dos anos 80, temos o pessoal que escreve,onde a temática é livre. true lies tenta de alguma forma retomar a maneira que os zines brasileiros do final dos anos noventa começo dos dois mil eram feitos, sinto muita falta de ler zines atuais feitos daquela maneira, por isso tento seguir essa linha. em síntese é um zine diy (do it yourself/faça você mesmo) que tenta falar sobre música e política(s) feito por garota(s).
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Há quanto tempo faz fanzines? Como começou?
Faço fanzines a 4 anos mais ou menos, comecei fazendo junto com amigas,agente fazia de bobeira, com o tempo fui gostando de fazer e comecei a a entrevistar bandas amigas e divulgar para outras pessoas.

Que temas você aborda nos seus fanzines?
Não existe uma temática fixa, já falamos e pretendemos falar de vegetarianismo, gênero,o opunk/hardcore DIY.

Quantos e quais os títulos que você já produziu?
O mais "sério" (que é o mesmo que faço até hoje) é o True Lies, sairam 4 edições.

Explique seu processo de criação (idéias, execução, edição, final, distribuição...).
As idéias podem vir de livros, bandas, agente organiza, já temos alguns colunistas fixos e um pessoal que ajuda toda edição, quando estamos com o material junto imprimimos, montamos e xerocamos.
Com a distribuição agente não tem lucro, o valor é para cobrir as despesas e em outros estados a distribuição é feita por amigos que se interessam em divulgar o zine em sua cidade.

O que te motiva a fazer um fanzine?
Em linhas gerais, juntar informações que despertam interesse.

Qual o seu público-alvo? Que impacto ou efeito você espera atingir?
O público alvo é quem se interessar em algo que está no fanzine, como o zine está direcionado dentro de assuntos da cultura punk/DIY (do it yourself o "faça você mesmo") quem lê é quem participa desse segmento. Se o zine estimular outras pessoas a fazerem suas próprias coisas, não
esperarem aprovação de determinado lugar está bom. Mas com o tempo as nossas pretensões vão desaparecendo, e o prazer de fazer o fanzine substitui a meta.

O que você considera que seja uma “boa aceitação” dos seus fanzines?
Boa aceitação? Acho que é a procura de outras pessoas no fanzine.

Você está ligado a algum grupo através do fanzine?
Estamos em algum lugar dentro do punk,da contra cultura, do DIY.

Como você define o que seja fanzine?
Publicação independente, feita de maneira independente, para quem tiver interesse.

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