Yzalú faz pocket show após lançamento do documentário |
O filme fala sobre o significado do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, que é comemorado hoje, dia 25 de julho. Ao entrevistar mulheres negras que moram em São Paulo discute-se a importância da data, que não era conhecida por algumas das mulheres que participaram do filme, afirmou Avelino em entrevista ao Brasil de Fato. O que motivou a criação do documentário foi a sistemática invisibilidade do dia, que é desconhecida pela maioria das pessoas.
O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criada em 1992, após o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, que aconteceu em Santo Domingos, na República Dominicana. Segundo a estudante de Letras Fernanda Sousa, a data celebra a história das mulheres negras. "Este dia, mais do que celebrar nossa existência, é um modo de lembrar e de consolidar a luta e a resistência histórica da mulher negra, que continua, majoritariamente, ocupando os espaços mais marginalizados na nossa sociedade racista e machista", afirma.
Imagem: Indiretas Feministas |
Fernanda é a autora do convite para a I Blogagem Coletiva 25 de julho, organizado pelas Blogueiras Negras e o trecho utilizado como fala acima foi retirado de seu post, que vale muito a pena ser lido, principalmente por quem não entende quais são as diferenças que marcam as mulheres negras e que não marcam as brancas. Que aproveitemos o dia para questionar nossos privilégios e para nos educarmos sobre a história da mulher negra.
Vale a pena ler "A carne mais exótica do mercado", "Enegrecer o feminismo, uma questão de prática", "Deixar de ser racista, meu amor, não é comer uma mulata!" e "Quase branca, quase preta".
Serviço
Feminismo Negro Contado Em Primeira Pessoa
25 de julho, às 20h | Gratuito
Centro Cultural da Juventude - Av. Deputado Emílio Carlos, 3641, Vila Nova Cachoeirinha - São Paulo
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