sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Isso não é uma resenha do Independência é Rock 2010

O título não é uma piada, de fato, o que escrevi não é uma resenha, propriamente dita do Independência é Rock 2010. Não é porque conheço pouco as bandas que tocaram, portanto, não tenho críticas ou observações articuladas para fazer. Tenho apenas o olhar de quem chegou atrasada e estava lá. O show comemorou o fazer independente do rock rolou na Enxofre Rock Store (Resende/RJ).



Peguei o final da exibição de "O incrível vôo do Dragão Delta", produção da Pereba Pictures & Films. Essa produtora caseira é/era mantida pela Zombie Crew. Mesmo não assistindo o vídeo todo deu pra rir um bocado. Depois rolaram vídeos da The Lost Mars, que são vídeos com uma pegada existencialista. Os protagonistas e roteiros foram escritos pela juventude resendense, a mesma que tem bandas e faz mangás. Terminadas as exibições Mauro Dourado começou a discotecagem.

A primeira banda a se apresentar foi Eat meat at the pork shop, de Volta Redonda. A música é agradável, com pegada rockabilly. Não me envolvo com aquelas letras NÉAM? “Eu gosto é de churrasco..” Indecifravelmente os três caras da banda vestiam blusa do Brasil (?).

Terminado o show da primeira banda mais um pouco de discotecagem, até a Zefirina Bomba (PB) estar pronta. A banda existe desde 2003 e eu, pouco informada que sou, não conhecia. Como eles tocaram esse ano por aqui tava sabendo que rolava um violão, baixo e bateria.
E funciona bem, muita distorção, algumas músicas com uma pegada hardcore. Não vou ficar tentando definir o estilo de música, vai no myspace, ou compre o novo disco deles "Nós Só Precisamos de 20 Minutos para Rachar a sua Cabeça", disponível na Ideal Shop.
O show foi agitado, a juventude rockeira que poga com força estranha e desnecessária dançou bastante. O chato é que alguns deles estavam já arrumando confusão, o que fez a banda parar de tocar algumas vezes. Totalmente desnecessário, mas, não prejudicou o show.
A música deles que menos se parece com o que eles tocam é “O que eu não fiz”, a única que eu conhecia. Eles já não a tocavam, por ser não ser o clima do show. Mas, atendendo pedidos eles tocaram. Foi o momento mais animado e dançante, para alguns. Eles tem tocado bastante, inclusive no sudeste, então não perca a oportunidade de conferir um show deles.

Pouco tempo depois do fim do show começou a chover. As pessoas e os rockeiros foram tomando o rumo de casa, boteco. Mauro continuou com a discotecagem, permitindo que essa que vos escreve curtisse um Gossip e um Le Tigre. Depois disso a Enxofre foi se tornando uma loja novamente, e a rotina foi chegando. Mais terças poderiam ser feriado. Em breve você lerá, no MSD zine, a resenha completa, com fotos e escrita à várias mãos. To sem câmera, e como já tava na pilha de postar, vai sem foto mesmo.


Um comentário:

Ive Môco disse...

O lance da camisa era pq era dia da Independência, a do Brasil. haha, é eu fui perguntar!