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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Eu você e a Manga faz ensaio aberto na Subterrânea

Eu você e a Manga é uma banda de Volta Redonda, interior do Rio. Sim, o nome da banda é Eu você e a Manga. É uma banda indie, com várias canções de amor, ou sobre amor, e eles tem conquistado espaço na música independente do Sul Fluminense. Elxs se apresentam no sábado, dia 17, na Subterrânea, em Resende.

A manga ao vivo, no show "You can't buy the kids", no último dia 10.
Foto retirada da  página do FB da banda.
Escaletas, ukulele, violão dão a melodia das letras somada a voz da vocalista, Mariana, da o tom das canções. Independente do estilo, é sempre muito bom ver garotas tocando e cantando e servindo também como inspiração para outras garotas e caras que queiram fazer o mesmo. Ainda mais em uma região em que há poucas mulheres na música.

A banda tem um clipe lindo (pense em menina linda, natureza, cavalo, ukelele no fundo) da canção "Eu não sei voar", que saiu pelo Selo Subterrânea, que vale muitíssimo a pena ser visto:



Se você está nesse Sul Fluminense lindo, nesse final de semana, pode conferir o ensaio aberto da banda, na Subterrânea. A entrada é gratuita, e começa a partir das 21h. Antes, e depois, rola discotecagem. Ah, e ainda tem venda de coxinha de jaca verde e cupcake - tudo vegano, claro!

Flyer retirado da página da Subterrânea no FB

Serviço
Ensaio Aberto Eu você e a Manga
Casa Subterrânea - Rua Timburibá, 19, Centro Histórico - Resende
Às 21h
Entrada Gratuita
Classificação 18 anos

sábado, 2 de abril de 2011

International Girl Gang Underground está sendo distribuído

O International Girl Gang Underground é um zine de papel, produzido por Kate Wadkins e Stacy Konkiel. Fiquei sabendo dele pela convocatória (março de 2010) para ajudar a construir o zine, onde elas convidavam garotas e mulheres de todos os locais para enviarem material para construir o zine. 
Em junho de 2010 entrevistei a super Kate Wadkins, e agora, que o zine está pronto, entrevisto novamente. Dia 12/03/11 rolou a festa de lançamento do zine, e em breve vamos ter cópias para distribuir no Brasil. A entrevista foi feita em março, depois da festa de lançamento do zine, e a tradução, no final de março. Perguntas e livre tradução por mim e respostas de Kate Wadkins
Cabeça Tédio: Junho passado nós conversamos sobre o envoi de material pro International Girl Gang Underground e quando ele estaria pronto. Essa semana está rolando a festa de lançamento do zine e em breve todxs vão ler o zine. Como foi o processo de fazer, cortar, colar e planejar o zine? Stacy mora na Califórnia e você em Nova Iorque, certo? Internet foi a base pra fazer o zine?



Kate Wadkins: O processo foi louco! Sim, Stacy e eu vivemos em costas opostas, 3.000 kilometros nos separam. Em muitos momentos durante a produção nós agendamos ligações tarde da noite pra falar do zine. Nós tínhamos um estilo super colaborativo de edição, escolhendo quais artigos eram melhores para publicar on line e em papel, foi uma dessas as conversas pelo telefone. A internet foi crucial para nós, em pequenas questões nós poderíamos nos comunicar via email, e nós recebemos a maioria dos materiais pela internet.



Cortar, colar e diagramar foi meu territótio. Stacy criou um site lindo para nós, aonde está postado o diretório do IGGU, além de artigos excluivos para o site, que não estão disponíveis no zine de papel. Eu passei Eu passei dias no Kinko’s* diminuindo a resolução de artigos e imagens, vendo o melhor contraste para a melhor qualidade de impressos e até numerando manualmente as páginas! Eu não tinha feito um zine recorta e cola como esses desde quando eu tinha 18 anos, em 2003. E isso deixou o zine com uma qualidade realmente satisfatória. 



*Kinko’s é uma gráfica rápida




CT: O IGGU arquiva e registra o que garotas e mulheres estão fazendo vinte anos depois do boom do movimento Riot Grrrl. Provavelmente vocês receberam muito material, vocês tiveram que deixar algo de fora?



KW: Nós recebemos muitos materiais, mas nós decidimos manter quase tudo. Quando nos demos conta que nós podíamos usar o website como outro local para colocar conteúdo, nós decidimos pensar o zine e o website especificamente e, para nos permitir utilizar melhor as mídias.



CT: IGGU tem um site que tira qualquer dúvida que qualquer um possa ter sobre o zine; Artigos, resenhas, está tudo lá. O conteúdo do zine de papel vai estar disponível no site?



KW: Sim, nós planejamos postar o conteúdo do zine no nosso website. Nós até discutimos sobre disponibilizar o zine em pdf no futuro. Stacy e eu somos fãs de tornar o trabalho mais democrático e acessível através do Creative Commons. Para mim, no entando, é realmente importante que o zine tenha uma vida especificamente de papel por um tempo. Nós vamos disponibilizar o conteúdo do zine de papel on line e em outros formatos depois de um tempo.



CT:Vocês planejam em fazer outra edição do IGGU?



KW: Nós ainda não temos uma resposta para essa pergunta! Até agora nós estivemos realmente animadas com esse projeto e nós esperamos adicionar alguns textos e artes novos para o website. Então se você conhece alguém que queira escrever, fazer arte, ou resenhar para nós, por favor entre em contato! Nós vamos confabular sobre isso no futuro, com certeza.



CT: Além do zine vocês fizeram uma compilação em CD. Como aconteceu o contato com as bandas? Bandas de fora dos EUA participam? Como nós podemos comprar e apoiar o IGU?



KW: Na nossa convocatória nós pedimos para que bandas enviassem música para um compilação para o IGGU. Todos que enviaram músicas estão na compilação. Você pode comprar o cd e o zine por $5 ou baixar de graça no nosso site. Nós não tivemos muitas bandas dos EUA para essa compilação: Lianne Hall, Jazica, and She Makes War são todas da Inglaterra. Vulva Underground é do Canada; Mz Ann Thropik é da Australia; Antitedax é da Espanha. Apenas Stella Pace, e sua banda antiga Pagan Holiday, e Elektrik Emily são dos EUA.

Você pode comprar o IGGU online e se você está procurando por pacotes e preços, entre em contato conosco, o zine está pronto para ser distribuído. Nós admoraíamos que algumas distros feministas distribuissem! Você pode nos apoiar comprando o zine e o cd ou o zine, ou escrevendo e resenhando bandas pro nosso site. Nós estamos muito animadas com a oportunidade de dividir esse trabalho e estamos totalmente abertas a sugestões, contatos e diálogos, então, por favor, entre em contato!



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InternationalGirl Gang Underground is a paper zine made my Kate Wadkins and Stacy Konkiel. Ifirst heard about is through the call for submissions. June’10 I interviewed the super Kate Wadkins, and know, the zine is out, and I interviewed her again. I just got my copy and read it and read my piece and I’m just glad. It is an awesome zine. The interview was made in march 2011, after the release party of the zine. Questions by me and answers by KW.

Cabeça Tédio: Last June we talked about how it was going with the submissions and when the zine would be done. This weekend it’s happening; IGGU’s party, and soon enough everybody will read the zine. How was the process of making, cutting, pasting, and thinking up the zine? Stacy lives in California and you in New York, right? Was the Internet the base to make the zine?

KW @ IGGU's party release / KW na festa de lançamento do IGGU

Kate Wadkins: The process was crazy! Yes, Stacy and I live on opposite coasts, 3,000 miles away from each other. For various steps along the way, we’d schedule phone calls late at night (my time) to discuss the process. We had a super collaborative editing style, choosing what articles were better suited for online and print together, during one of our long talks on the phone. The Internet was crucial for us, on smaller issues we could just communicate through e-mail, and we got most of our submissions via Internet. 


Cutting, pasting, and laying out was my territory. Stacy created a beautiful website for us at girlgangunderground.org, which is where the IGGU directory is posted, as well as exclusive online articles that are not available in the print zine. I spent days and days at Kinko’s* shrinking the articles and images, messing with the contrast for best print quality, and even hand-numbering the pages! I haven’t done a cut and paste zine like this since I was eighteen, in 2003. It was humbling, and it made the final product really satisfying.

*Kinko’s it’s a copy shop


CT: IGGU archives and registers what grrls are doing twenty years after the boom of Riot Grrrl Movement. You probably received tons of material, did you have to let something out?


KW: We did receive a lot of submissions, but we decided to keep mostly everything. Once we realized we could use the website as another place to post content, we just decided to curate the zine and our website really specifically, to allow for the best use of media.



CT: IGGU has a brand new site that clears up any question that anyone can have about the zine. Articles, reviews and everything’s there. Will the zine’s content be available on the site?



KW: Yes, we plan to post the zine’s content on our website. We’ve even discussed eventually having PDFs of the zine available in the future. Stacy and I are both fans of making work more democratic and accessible through things like creative commons. However, for me, it’s really important for the zine to live a life specifically in print for awhile. We’ll reveal the print content online and make it available in other mediums after some time passes.


CT: Do you plan on making another IGGU compilation?


KW: We don’t have an answer to that question yet! So far, we’ve been really excited by this project and we hope to enlist some brand new writing and art for the girlgangunderground.org website. So if you know anyone who wants to write, make art, or review for us, please get in touch! We will be scheming about the future, for sure.


CT: Besides the zine there’s also a CD compilation. How did the bands contact you? Are there bands from outside of the US? How can we buy and support IGGU?


KW: In our call for submissions, we asked bands to submit music for an IGGU compilation. Everyone that submitted is on the final comp. You can buy a CD of the comp with a copy of the zine for $5 or just download it for free on our website. We didn’t get too many U.S. bands for this one: Lianne Hall, Jazica, and She Makes War are all from the U.K.; Vulva Underground is from Canada; Mz Ann Thropik is from Australia; Antitedax is from Spain. Pretty much only Stella Pace, their old band Pagan Holiday, and Elektrik Emily are from the states.


You can buy IGGU online and if you’re looking for wholesale rates just contact us; the zine is available for distribution. We’d love for some feminist distros to carry it! You can support us by buying or distributing the zine, or writing and reviewing bands for our website. We’re really excited about the opportunity to share this work and are totally open to suggestions, contributions, and dialogue, so please get in touch

*The interview made in June'10 is avaiable in english.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Lançamento Histérica #2


Finalmente!

Histérica #2 - Lançamento oficial no festival Vulva La Vida, 22 de janeiro! - http://festivalvulvalavida.wordpress.com/

As primeiras cópias vão ir dentro desse envelope
:


Entrevistas:

Kathleen Hanna - vocalista do Bikini Kill, Le Tigre, ativista feminista norte americana - http://kathleenhanna.wordpress.com/

KM Stitchery - blusas feitas com stencil, estampando diversas mulheres históricas - http://www.etsy.com/shop/KMStitchery?ref=top_trail

Vivi (coletivo Rexiste Riot Grrrl) - Colombiana anarquista e feminista fala das ações de seu coletivo - http://vigrrrl.blogspot.com/ e http://rexisteriotgrrrl.blogspot.com/

FRLZucker - Desenhista alemã - http://www.flickr.com/photos/frauzucker/

Scene Report da Bay Area de São Francisco + Textos + resenhas!


Contato: histerrrica@hotmail.com

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Histérica #2 no Vulva la Vida

Em outubro do ano passado aconteceu, em Salvador, a I Convocatória Riot Grrrl. O fruto da convocatória é o festival Vulva la Vida, organizado pelo coletivo Na lâmina da faca. O festival começa dia 19 de janeiro, e termina dia 23, e conta com uma longa programação, de oficinas, debates, filmes e shows.


Depois de quase dois anos, se não estou enganada, terminamos a segunda edição do Histérica, zine de papel interestadual feito por Carla, Íris e Julie. E é nesse evento foda que ele vai ser lançado. Sou uma das oficineiras do festival, junto com Camila Puni (nós fazíamos, trocando cartas, um zine chamado Dialética, há uns anos atrás), vamos realizar a Oficina de zines, dia 21, às 14h. Nossa oficina pré-internet vai contar com vídeo e mostra de zines velhos. Por isso, o Cabeça Tédio vai ficar parado durante esse tempo.

Dia 22 é o dia do show: Dominatrix (SP), Babi Lizz (CE), Endometriose, The Jezebels (SE), Macumba Love e Munegrale.

Confira o blog do VLV, para saber qual é a do festival, que promove a contra cultura feminista, e não deixe de assistir o vídeo produzido por Nívea Reis. Outro vídeo vinculado ao festival é o cover de Tegan and Sara, da música Northshore, feito por Jadih C.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

15 anos de Dominatrix

O show foi ontem, 9 de janeiro, no Outs, Augusta. Esse foi o meu primeiro show do ano, não poderia começar melhor. Falando nisso, esse é o primeiro post de 2011. Ainda da tempo para desejar a tod@s um ano decente, né? Bom ano para todas!

O início do show não poderia ter sido melhor, a primeira música tocada foi Patriarchal Laws, terceira música do disco Girl Gathering.



Lá pelas tantas, tocaram Broken Glass Candy, do Beauville.



Pretendo escrever mais sobre o show, então devo editar esse post durante a semana. Os dois vídeos são os primeiros que encontrei no youtube. Mas adianto que rolou versão acústica de Redial (que foi perfeita), Jack Queen e Debora. Além das músicas do último disco, cantadas em português, elas tocaram muitas músicas antigas, coisa fina.






Ainda em tempo:



Quem gostou da primeira edição, não perde por esperar pela segunda. Pelo menos nós nos surpreendemos!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Abertura da exposição Caminhos Contemporâneos

A exposição Caminhos Contemporâneos é realizada pelo Centro de Cultura Estação das Artes, da Prefeitura de Barra Mansa e da Fundação de Cultura. Eles convidam todos e todas para a abertura da exposição.
A abertura É hoje, dia primeiro de outubro, às 20h, na Estação das Artes, e contará com o Quarteto de Cordas do projeto Música nas Escolas.

A exposição contará com o trabalho de jovens artistas da região sul fluminense, a maioria iniciando sua produção. Com suas particularidades e formas de fazer artístico, os artistas criam suas obras. Participam: Paulo Werdan, Flávia Velozo, Lúcia São Thiago, Fernanda Líder e Marcelo Angu.
Quem não for à abertura poderá visitar a exposição, que estará aberta a visitação de 02 a 26 de outubro de 2010. A Estação das Artes fica na Rua Orozimbo Ribeiro, s/nº - Centro - Barra Mansa – RJ, (24) 3323-0496.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Resenha: Deaf Kids, Zähc e Pés Descalços

O show rolou sábado, 18 de setembro, no bairro Volta Grande 4 em Volta Redonda. Foi na casa do cara, do Dissu, mais precisamente, no quarto. Então vá imaginando a proporção espaço x pogo. Foi o show em lugar mais apertado que já fui, e foi bem melhor do que imaginei.



A primeira banda foi Deaf Kids. Desde a gravação da demo que rola um burburinho sobre a banda. O vocalista e guitarrista, Douglas, gravou todos os instrumentos e lançou a demo. Mas, não dá pra fazer show ao vivo assim, correto? Aí entra Robin e Angu. Eles tocam bateria e baixo, respectivamente. Pela empolgação do show, era a banda mais esperada. A pegada crust e a influência do Discharge animou todo mundo. O show foi massa. Pogos, danças e gente em cima do guarda roupa foi freqüente. Baixe a demo deles aqui.





Depois foi a vez do Zähc. Eles tem quase cinco anos de banda, fases musicais distintas e integrantes diferentes. Acredito que em função disso eles mudaram de nome. Agora a banda chama-se Ungrave. Esse show foi o último com o nome antigo. E continua a mesma formação: xDinox no vocal, Fritz na guitarra e Robin na bateria. A pegada grind/metal da banda me fazia olhar só pro Robin, que pra manter o ritmo mais que acelerado fazia várias caretas. Todas justificáveis!





A última banda da noite foi a carioca, Pés Descalços. Eles terminaram há pouco tempo uma tour Sul/Sudeste. Dessa vez foi à vez de Volta Redonda. A banda me lembra a outra carioca Vivenciar e bandas influenciadas pela Dischord, principalmente pelos momentos experimentais. Esse foi meu primeiro contato com a banda, uma pena eles não poderem ter levado o EP novo e as blusas.
Além das distorções e de tocarem bem alto chamou minha atenção o fato deles tocarem com vontade. De dançar, pular, tocar, perdendo a palheta, gritando a letra da música fora do microfone. Vontade de tocar em lugares pequenos e sem distância entre público e banda. Eles falaram sobre isso, e ainda, disseram que se alguém quisesse pegar os instrumentos e tocar, poderia. Na última música rolou isso! Eles falaram também sobre os papéis de gênero, que ainda são fortemente reproduzidos e vividos dentro de quem vive o punk. Durante o show algum integrante parou para amarrar o cadarço do tênis. E, mais do que rápido, algum carinha se apressou para demonstrar que é um dos homens que não pensa questões de gênero. Ele gritou “mulherzinha” porque ele parou para amarrar o cadarço. OI?



Essa foto não é do show de VR. Estava no fotolog da banda, sem os créditos.
Fotos do Deaf Kids e Zähc tiradas por mim. Não nasci pra ser fotógrafa.

Depois do show rolou uma macarrão com molho de soja, feita pela tia do Douglas, que tava muito, muito boa!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Os Estudantes em Resende

Quero ir numa festa punk!

Domingo, 26 de setembro terei a oportunidade. Vai rolar na Enxofre Rock Store, em Resende, show lançando do 5 way Conspiração Coração ao Contrário e o single Paredes, da Ricto Máfia.



O show contará com duas bandas que integram o 5 way: Os Estudantes (RJ) e Homem Elefante (RJ/SP), e com a banda da casa, Ricto Máfia (RSD).
Vai ser uma boa oportunidade para ver os cariocas que tocam hardcore 80 nos moldes americanos. E, nesse show a Homem Elefante vai tocar com a nova formação: sai Xopô (Nerds Attack) da bateria e entra Douglas (Deaf Kids).
A Ricto Máfia distribuirá novamente, o single com três músicas. A primeira foi no sábado passado (18/9) na Festa Inferno. Para quem quiser ouvir e baixar

Vai rolar discotecagem antes e depois do show. O show começa a partir das 15h e a entrada é gratuita. O lance é pegar o resendense e ir pro show!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Isso não é uma resenha do Independência é Rock 2010

O título não é uma piada, de fato, o que escrevi não é uma resenha, propriamente dita do Independência é Rock 2010. Não é porque conheço pouco as bandas que tocaram, portanto, não tenho críticas ou observações articuladas para fazer. Tenho apenas o olhar de quem chegou atrasada e estava lá. O show comemorou o fazer independente do rock rolou na Enxofre Rock Store (Resende/RJ).



Peguei o final da exibição de "O incrível vôo do Dragão Delta", produção da Pereba Pictures & Films. Essa produtora caseira é/era mantida pela Zombie Crew. Mesmo não assistindo o vídeo todo deu pra rir um bocado. Depois rolaram vídeos da The Lost Mars, que são vídeos com uma pegada existencialista. Os protagonistas e roteiros foram escritos pela juventude resendense, a mesma que tem bandas e faz mangás. Terminadas as exibições Mauro Dourado começou a discotecagem.

A primeira banda a se apresentar foi Eat meat at the pork shop, de Volta Redonda. A música é agradável, com pegada rockabilly. Não me envolvo com aquelas letras NÉAM? “Eu gosto é de churrasco..” Indecifravelmente os três caras da banda vestiam blusa do Brasil (?).

Terminado o show da primeira banda mais um pouco de discotecagem, até a Zefirina Bomba (PB) estar pronta. A banda existe desde 2003 e eu, pouco informada que sou, não conhecia. Como eles tocaram esse ano por aqui tava sabendo que rolava um violão, baixo e bateria.
E funciona bem, muita distorção, algumas músicas com uma pegada hardcore. Não vou ficar tentando definir o estilo de música, vai no myspace, ou compre o novo disco deles "Nós Só Precisamos de 20 Minutos para Rachar a sua Cabeça", disponível na Ideal Shop.
O show foi agitado, a juventude rockeira que poga com força estranha e desnecessária dançou bastante. O chato é que alguns deles estavam já arrumando confusão, o que fez a banda parar de tocar algumas vezes. Totalmente desnecessário, mas, não prejudicou o show.
A música deles que menos se parece com o que eles tocam é “O que eu não fiz”, a única que eu conhecia. Eles já não a tocavam, por ser não ser o clima do show. Mas, atendendo pedidos eles tocaram. Foi o momento mais animado e dançante, para alguns. Eles tem tocado bastante, inclusive no sudeste, então não perca a oportunidade de conferir um show deles.

Pouco tempo depois do fim do show começou a chover. As pessoas e os rockeiros foram tomando o rumo de casa, boteco. Mauro continuou com a discotecagem, permitindo que essa que vos escreve curtisse um Gossip e um Le Tigre. Depois disso a Enxofre foi se tornando uma loja novamente, e a rotina foi chegando. Mais terças poderiam ser feriado. Em breve você lerá, no MSD zine, a resenha completa, com fotos e escrita à várias mãos. To sem câmera, e como já tava na pilha de postar, vai sem foto mesmo.


domingo, 5 de setembro de 2010

Indepêndencia é Rock

Terça feira, 7 de setembro, tem rock na Enxofre. É o Independência é Rock, que usará a data da independência do Brasil para celebrar o jeito de fazer rock independente.
Vai rolar exibição de vídeos, seguidas dos shows. Eat meat at the pork shop, de Volta Redonda será a primeira banda a tocar. Não conheço ou vi algum show deles, mas sofre influências de rockabilly e rocknroll.

A outra banda, que é a atração principal, é Zefirina Bomba, de João Pessoa. Se não me engano esse já é o terceiro show deles em pouco tempo. Estão tocando mais aqui do que algumas bandas do Sul Fluminense. Mas, também não conheço nada deles. Quem também não conhece pode ouvir pelo trama. Depois do show rola discotecagem com Mauro Dourado. Mais informações no MSD zine.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Jello Biafra and The Guantanamo School of Medicine



Imagem retirada do Noise Make Enemies.


Você, que curte um Jello, prepare-se: Jello Biafra virá ao Brasil em novembro, com sua nova banda, The Guantanamo School of Medicine. Eles vem divulgando o disco 'The Audacity of Hype', lançado no ano passado. Baixe o disco aqui (link retirado do blog Lá na casa da árvore).
É possível um show em Porto Alegre, no Bar Opinião dia 4, porém, não está 100% confirmado, pois eles estarão tocando no mesmo dia no El Teatro Colegiales, na Argentina*. Mas, dia 5 e 6 de novembro é dia de São Paulo. O show será no Hangar 110 e dia 5 (sexta) quem abre é o Ratos de Porão, e dia 6 (sábado) Flicts.
Para quem mora no interior some a passagem: $60 (1º lote), $70 (2º lote) e $80 (porta). Esses preços são válidos com a apresentação da carteirinha de estudante ou 1 kg de alimento.

*Não sabia, por isso afirmei que eles tocariam em Porto Alegre. Valeu César Carpanez por ter comentado e avisado sobre o show na Argentina. Depois do aviso me informei corretamente e alterei o post.

sábado, 21 de agosto de 2010

I Convocatória Riot Grrrl Salvador

I'm so proud of helping to spread the word of the first riot grrrl call up of Salvador, this is all about Na Lâmina da Faca's Collective. After Brazils' Ladyfest Íris said that she was really inspired, and now we all can see the good benefits of it.
They are asking for everybody that got good ideas to make together a D.I.Y festival made by woman. If you want to send your zine, band demo, art, patche, mixtapecd, you are welcome.

I'm posting in english because I havent seen an initiative like that in Brazil in a long, really long time (except Ladyfest Brazil). And people from everywhere has to know that are brazilian punk feminists doing things,selling records, starting a collective, making art and zines, trying to live their very best. Cause Brazil got that image of sexual tourism and dude hardcore. That is very real, but so are the girls that thinking and making things, we are everywhere.




So, if you are from Chile (and I'm writing in english only because I can't wirte in spanish), Bolívia, Méximo, Toronto, France, Spain, New York, Belo Horizonte, Mooca, Malasia, Resende, Acre or whatever, if you have an idea and want to share you have to email the girls: nalaminadafaca@gmail.com . Send you ideas and stuff from: August 20 to October 20. The festival is going to be on Summer 2011. Summer 2011 we're waiting!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dia do Rock

O pessoal da Enxofre vai aproveitar a data em que comemora-se (eu sei lá o motivo) o "Dia do Rock" para exibir curtas, expor zines e ouvir power violence e rock alternativo. Uma boa oportunidade pra quem ouve roque, em tempos de poucos shows.

Serão exibidos curtas feito por pessoas do Sul Fluminense e o documentário HYPE!, que fala sobre o grunde, que não conheço. Ive pediu que eu levasse alguns zines da minha coleção para a exposição. Confesso que aceitei com relutância. Porque dividir com pessoas desconhecidas zines que gosto e que foram difíceis de conseguir é diferente, nunca levei minhas cópias pra alguma exposição. Mas achei o convite legal á uma boa oportunidade de dividi-los. Ainda tenho que ver quais vou levar.

Além dos curtas, do documentário e dos zines ainda tem show do Ricto Máfia e Elasticdeath. Pra ficar mais legal, só se Fernando Nandolfo viesse.

domingo, 18 de abril de 2010

Ladies: Team Dresch

Pouco dinheiro, pouco senso de direção, coordenadas via celular, São Paulo, Team Dresch.

Confuso?

Ok, a grande atração anunciada pro Ladyfest é o Team Dresch (QUEER IT UP!).
Então todas e todos que gostem da banda e tenham pouco senso de direção (como eu) e disposição pra se perder com uma bahiana (como eu) e um senso de aventura aguçado (ham?) tem a obrigação de comparecer ao Ladyfest. Vai no blog do ladyfestbrasil, lá tem todas as informações, programação, oficinas e etc.

terça-feira, 6 de abril de 2010

resenha: Jersey Killer em Volta Redonda




No dia 20 de março parei no Conforto (Volra Redonda) pra assistir o show do Jersey Killer. Nem o myspace eu tinha visto, não tinha noção do que ia vir. Aí vi que o Jersey Killer é um projeto solo de um argentino chamado Dieguis, que também tocou no Venice. O show foi bem bacana, melodias ótimas e animado, comprei o cd e fui pra casa. Em casa ouvi Te amo hasta el infierno, que é composto por 7 músicas, e gostei bastante. Jersey Killer não tem banda fixa, por isso as canções do disco foram gravadas por amigos diferentes e e em locais diferentes.

As letras são bem românticas, da pra perceber pelo nome do cd, não é mesmo? Entre amores e dessabores, encantos e algumas situações onde eu não vejo ser possível "I can't live 20 hours with you, I need 24!", mas bonitinhas o cd passa rápido. São apenas 7 músicas, que dão vontade de mais. A arte do cd também é bem feita, com várias fotos e letras em inglês e espanhol, se você tiver oportunidade de ir ao show e comprar o cd, é uma boa.

Jersey Killer is a solo project of Dieguis Jersey Killer, he's from Argentina and he's been playing in Brazil those days. He's influenced by Smiths with a garage/punk sound, lyrics are very romantic and some little sad, the way has to be. He says: "I can't live 20 hours with you, I need 24!" I don't think this is possible, but the song is great. Cd's artwork is great, photos and lyrics in english and spanish. If you have a chance you really should listen to it, buy it and go to his show.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sábado tem rock!



Dia 23, surpreendentemente, tem show. Tem dois, até.
Um em Resende, organizado pela Zombie Crew e Subterranea Prod, trazendo a Isabella Superstar de São Paulo, banda de power violence. Além deles três bandas locais participam: duas representam o grande contingente da juventude roqueira (pense em cabelos compridos, vinhos baratos, "new metal porra",blusas do nirvana, e a lista segue e segue), apesar deu joga-las numa vala do rock não tão interessante, musicalmente elas são diferentes: Ynsane (não digitei errado) anima, de fato,o pessoal que gosta, com New Metal.
A banda que abrirá o show chama-se Imperieuxs que, citando a Ive e o MSDzine, tocam heavy/hard rock. Não me lembro se já assisti o show deles ou não. E a última e não menos importante são os veteranos do Zähc, esse revival do Zombie Crew Fest comemora os quatro anos da banda que misturando zumbis, anilina, grind e vários tipos de barulho fazem shows animados.
O outro show é organizado pela BMS Crew, pessoal straight edge de Volta Redonda, no Centro Cultural Afro Reggae. Com as bandas: Still Strong de São Paulo, The Risk (BH), Future Waves (SP) H.E.R.O (SP) e a banda local da crew, Nossa Vitória. Confesso não poder detalhar com muita habilidade sobre a música e o que esperar desse show, além de imaginar que o show será uma celebração do pride, mas fica o convite a quem tem interesse, descobrir. A incansável Ive levará alguma edição do Macacos Sem Deus, eu me pergunto. Pois confesso que não faz muito tempo meu interesse e vontade para insistir nesses tipos de coisas e pessoas que - supostamente - teriam interesse estão tão altas como a chance de eu ganhar na mega sena. Leia também no MSD o post sobre os shows de sábado, com os respectivos myspace das bandas, preço dos shows e tudo mais.

I'm talking about rock! Yeap, there's a gig going on and we gotta celebrate and go, cause here it's not that often we have one. So, one of the bands that's playing this gig is ZÄHC (Grind/Thrash from Resende/RJ) and you really should watch this video. Live at Leo's Bar, Rio de Janeiro, from 2007 (this gig tthey make 4 years of band) and they have some demos out there, so check out.

sábado, 29 de agosto de 2009