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segunda-feira, 29 de julho de 2013

está chegando a hora: Ladyfest São Paulo 2013

Hip Hop de Krudas Cubensi e eletrônico feminista de Visiona marcam a programação do evento

Arte: Elisa Riemer

O Ladyfest São Paulo, evento feminista e faça você mesma, será realizado nessa sexta, 2, e sábado, 3, e recebe a dupla de rappers cubanas Krudas Cubensi. Além delas tocam também Visiona, que faz música eletrônica lésbica e feminista, MC Luana Hansen e Ligera. Os shows começam a partir das 22h, e rolam no Dynamite Pub (R. Treze de Maio, 363 - Bela Vista). Além dos shows, haverá apresentação de poesia por Formiga, exposição de fotos de Elaine Campos e Denise Bertolini e a discotecagem fica por conta de Clara Averbuck e pelas administradoras da página O Machismo Nosso de Cada Dia.

No sábado não tem show, mas rolam diversas atividades ECLA (que fica na Rua Abolição, 244, Bixiga) e a entrada é gratuita. Às 14h a programação começa com bate papo com Odaymara Cuesta (aka Pasa Kruda) e Olivia Prendes, que formam o Krudas Cubensi e são vegetarianas, lésbicas, negras e cantam contra o machismo. 

Arte: Anna Grrrl

Às 15h haverá a exibição do documentário 4 Minas, de Elisa Gargiulo, que conta a história de quatro lésbicas de São Paulo. Na sequencia, será exibido outro documentário. Negra Lésbica apresenta a história de seis mulheres diferentes mas que se relacionam em função do preconceito que sofrem por serem negras e lésbicas. Das 16h30 em diante rola roda de violão e troca de zines. Para quem gosta de confirmar presença em eventos. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

resenha: Pauta Lixo #2

Fazia alguns meses que eu não lia um zine. Fazia muito mais tempo que eu não lia um zine feito por um amigo. Há alguns anos eu resenhei nesse blog a primeira edição do Pauta Lixo e agora tive a chance de ler a segunda edição do zine, que muito em breve já estará acessível a quem tiver interesse em lê-lo. Acontece que quando leio - e resenho - algo feito por alguém que compartilho opiniões parecidas é sempre meio nostálgico, e ao mesmo tempo, uma forma de me estimular e fazer minhas próprias coisas. Agora que minha parcialidade está definida, só deixo claro que não vou ficar me prendendo a gêneros textuais. Ou seja, talvez eu escreva demais e faça mais digressões do que a categoria “resenha” permite.  


Uma capa laranja (folhas Filipinho fazendo zineirxs felizes há algum tempo) e uma senhorinha com uma bengala impressa e a capa do Pauta Lixo #2 está pronta. Minimalista, sem chamadas na capa. No editorial o Nandolfo diz: “O que está aqui também é um punk visto de fora, já que faz tempo que não vou em shows e participo de uma forma mais bacana”. Esse tal “punk visto de fora” serviu como uma blusa confortável em mim. Seja pela despolitização do punk/hardcore, seja pelas pessoas mais preocupadas em competir ou por apenas não me identificar com o “punk de dentro” me vi representada nessa frase. Quando não há identificação com o “punk de dentro”, o que fazer? Depende de cada uma, mas sei que para se identificar como punk ou com o punk você não precisa estar, necessariamente, dando role. Pode-se continuar fazendo coisas dentro do espírito faça você mesma, pode-se continuar sendo nerd de música. Essa idéia de que “parou de ir em show = desencanou do punk” é muito ZzzzzZzzzzZzzz pra mim. E a idéia de que "dá role em show = punk" também. Acho que as duas coisas são possibilidades, e não verdades universais.

Ao longo de suas 32 páginas o Pauta Lixo traz entrevistas, textos e dicas de banda. Na sessão “Som de Fita” rolam entrevistas com dois selos que lançam k7’s. Uma com o selo Give Us A Chance, de Lille (França) e outra com o selo Spastic Fantastic, de Dortmund, (Alemanha). As duas entrevistas falam sobre o processo de produção das k7’s, da algumas dicas e várias bandas desses locais são citados. Os caras que dão as entrevistas citam algumas empresas que fazem as k7’s, então se alguém por aí estiver procurando por isso pode ler a entrevista e pegar o contato que eles indicam.


Os junkies de música vão gostar do “5 de Pop Punk”, onde o Fernando indica 5 bandas que tocam pop punk. Ele começa já falando da muito boa Parasol, banda de Boston envolvida com a cena queer e preocupada em falar em seus shows sobre a cultura de estupro, privilégios e espaços seguros. O som é uma das coisas mais bonitas que você vai ouvir, porque a voz de Lily é bem bacana. Na seqüência ele indica a AcidicTree, banda punk quase melódica, que faz um som animado e que da vontade de dançar e Sad Girls Por Vida. Rola também a indicação do Peeple Watchin, que segundo Nandolfo é “político, é queer, é grudento, é punk”, ou seja, vamos lá ouvir o bandcamp dels logo. E a coluna termina com a You Me & Us, power trio pop punk fofolete, com aqueles vocais grudentos e bateria sequinha que faz você ficar mexendo os ombros daquele jeito bobo.

A melhor entrevista do Pauta Lixo é a com Parasol, onde els falam mais sobre a banda, os projetos em que estão envolvidos e sobre a necessidade/importância de falarem em seus shows sobre sexismo, racismo, homofobia, patriarcado, violência sexual e etc. Para quem é viciadx em Ladyfests: esse ano a Parasol vai tocar no Ladyfest Philly, junto com Screaming Females, Potty Mouth, Aye Nako e outras bandas. Se você se importa com política, discussão sobre privilégios não deixe de ler essa entrevista.


O zine ainda traz duas traduções, um de um blog e outra de um zine norte-americanos. O primeiro é o “A arte de todas as idades”, de Marlee Grace, que foi publicado em um blog de hardcore. Marlee faz parte da comunidade faça você mesmx de Grand Rapids e de Ann Arbor, cidades que ficam no estado de Michigan, e seu texto fala sobre se dedicar ao faça você mesma e a  fazer shows para todas as idades cobrando preços justos. Mesmo com todo o esforço que isso envolve, ela se dedica a tornar acessível atividades/shows que por aqui podem ser bem caros. O que mais gostei do texto dela foi saber que lá eles tentam pagar as bandas e pessoas envolvidas sem contar com o dinheiro da cerveja. Porque uma vez que você conta com esse dinheiro você precisa estimular o consumo do mesmo. E é legal ver um espaço que tenta criar novas formas de se sustentar. Marlee também faz parte do Division Avenue Arts Collective, o DAAC, e nesse link pode-se saber mais sobre.

O outro texto que o Nandolfo traduziu foi “Vestidos e caminhões de brinquedo e pronomes: a experiência da minha filha com gênero”, escrito por Genelle Denzin e publicado no zine Building Blocs, feito por Lara Daley. Genelle conta como sua filha Paxten (que tinha 5 anos quando o texto foi publicado) vem construindo sua própria identidade de gênero. As pessoas viam Paxten como um menino, e em dado momento descobre sua paixão por vestidos, e passa a vesti-los. Por um tempo, se identificava como um menino que gostava de “coisas bonitas e legais”. Tempos depois, Paxten pediu para ser chamada de Sally. Depois de três semanas Paxten decidiu que queria ser chamada de Paxten novamente, mas dessa vez pediu que a chamassem de “ela”. É um texto sobre amor e medo. Amor pelx filhx e fazer o máximo para estar lá pra elx, agindo por elx, e medo porque ver x filhx viver sua própria identidade de gênero – aquela que não é enxergada pelos outros – é algo que envolve dores, olhares preconceituosos e descobertas.


O zine acaba com um texto do Fernando, que é muito oportuno. Nele, ele se pergunta porque lançar o Pauta Lixo #2, pensando em como sua vida está atualmente, e em como seu envolvimento com o punk ajudou a construir sua percepção de mundo. Sei que se o Pauta Lixo não tivesse saído eu teria perdido uma grande oportunidade de reflexão. Ainda estou digerindo o zine, a entrevista com o Parasol, os textos traduzidos. E mesmo atualmente eu estando muito mais desanimada e desacreditada do faça você mesma, o zine conseguiu me tirar dessa zona de conforto/desconforto e me faz repensar coisas. E ainda, fez um milagre. Me encorajou a terminar o Histérica #3 e até mesmo de tocar adiante o projeto de outro zine.

O fim do texto, e do zine, é um tipo de esperança muito massa, em que Nandolfo reitera a cultura de zines, e espera que ela continue firme e forte na casa dele, para ele fazer muitos zines com a filhinha que está por nascer. E pra fazer inveja nas mães/pais punx: ele faz os livros e zines punks para colorir mais feras que tem. Para deixar qualquer umx com inveja. Quem quiser uma cópia do zine escreva para: pautalixo@gmail.com

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ladyfestinha acontece dia 1° de dezembro, em São Paulo

Neste sábado, dia 1° de dezembro, rola em São Paulo a primeira edição do Ladyfestinha. Se você está se perguntando o que seria um "Ladyfestinha" nós temos a resposta. Organizado pelo Coletivo Arruaça Furacão, o Ladyfestinha é um "evento dedicado à baderna FEMINISTA". É uma versão pequena, de um dia de um Ladyfest. Genial, né? Assim fica mais fácil fazer o evento e mais vezes durante o ano. Dá-lhe criatividade feminista.

O Ladyfest é um evento internacional, sem fins lucrativos e que seu principal objetivo é apoiar bandas femininas e feministas, artistas visuais, performers, enfim: dar espaço para a produção (contra) cultural produzida por mulheres e feminista. Ele é uma consequencia da explosão Riot Grrrl dos anos 90, tanto que as organizadoras do evento nos EUA eram mulheres envolvidas com o Riot Grrrl. A primeira edição do evento aconteceu em agosto de 2000 em Olímpia.

Flyer: Luiza Kame
Agora, voltando ao Brasil, e indo precisamente à São Paulo, na 1ª edição do Ladyfestinha (confirme presença!) vai rolar leituras, debates e música. E claro, comida vegana! O evento começa às 13h, dia 1° de dezembro, no Espaço Walden (próximo ao metrô República), em São Paulo. A entrada custa $10 e vai para a manutenção do show.

Vão tocar Samba de Dandara, DJ e Mc Luana Hansen e La Chatte. Samba, hip hop e rock: ou seja, não há desculpa para não ir, tem um pouco de música para cada tipo de ouvido.
Ouça a última gravação do La Chatte!

Samba de Dandara


DJ e MC Luana Hansen


Às 15h rola uma roda de conversa com as meninas responsáveis pela página "O machismo nosso de cada dia", além de rolar também: churrasco vegano, oficina de Produção Cultural com Luiza Kame (Discos e Afins) e exibição do documentário norte americano "From the back of the room" (que estou devendo para mim mesma uma resenha para este blog).

Além disso tudo vai ter exposição de fotos da super, ultra, big, diva, um dos vocais guturais mais fodas que o punk já ouviu (do Abuso Sonoro), Elaine Campos. Além de tudo isso, ela é fotógrafa e vem realizando algumas exposições. Não sei quais fotos foram selecionadas para esta exposição, e se soubesse não spoilerzaria assim, afinal - quando possível - é importante apoiar pessoalmente, indo ao evento e vendo o que rolou. Ainda rola troca de materiais - fanzines, livros e cds (leve o seu!) e instalação de Denise Bertolini (uma das Visionas, lembra?).

Foto: Elaine Campos - Registro de sua 1ª Exposição! | Espaço Impróprio, 27 de março de 2011
Exibição do From the back of the Room, documentário focado nas mulheres da cena punk dos EUA, que não eram, necessariamente, envolvidas com o Riot Grrrl. Não quero comentar muito porque pretendo um dia (logo menos) resenha-lo aqui. Confere o trailer:



PROGRAMAÇÃO


13:00 Churrasco vegano (contribuição de 2$ para o churras)
15:00 Roda de conversa com as meninas do Machismo Nosso de Cada Dia
17:00 Oficina de produção cultural com Luiza Kame (coletivo discos e afins)

18:00 "Vâmo montar uma banda?"
19:00 Exibição do documentário From the Back of the Room
20:00 Shows La Chatte, Samba de Dandara e MC Luana Hansen

- Exposição de fotos de Elaine Campos
- Instalação de Denise Bertolini
- Espaço para troca de materiais (fanzines, cds, livros, etc.)

Aonde fica? Espaço Walden - Praça da República 119 - cruzamento da São Luís com a Ipiranga, em São Paulo, metrô República 

sábado, 27 de novembro de 2010

Ladyfest Argentina 2010!

É com muita animação que ajudamos a divulgar o Ladyfest Argentina 2010!

Será nos dias 11 e 12 de dezembro, em Banfield (Gran Buenos Aires)

Para quem quiser enviar seus zines, cds, materiais:

LOMAS DE ZAMORA (Gran Buenos Aires)
Calle Francisco Portela 1016
Código postal 1832
A/c: Vivi

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fotoresenha Ladyfest Brasil 2010

I havent wrote my review of Ladyfest Brazil 2010, but I'll put here pictures with some comments.





Debate: “Feminismo Além do Bem e do Mal: aliança feminista contra o machismo velado” Vange Leonel, Elisa Gargiulo and Márcia Tiburi. By Isaac Filho



Debate “Feminismo Além do Bem e do Mal: aliança feminista contra o machismo velado”
By Isaac Filho



Books and cd mostly of international bands. By Isaac Filho



Pump (punk/hardcore) from Recife. By Carol Ribeiro



Stella Can (hard rock)from Porto Alegre. When they played Highway to heel, from ACDC, everybody dancend and enjoyed. They're a trio and the lead singer is the baterist (My very bad. Thinking in portuguesenglish and without attention is'nt good. baterista means drummer in portuguese). Its very good to see them playing. I didn't know them until Ladyfest, it was a good surprise. By Elaine Campos



NoSkill, hardcore, from Natal. By Carol Ribeiro



Dominatrix by Elaine Campos
Dominatrix is a brazilian feminist hardcore band. I guess is the best known feminist hardcore brazilian band outside Brazil. They toured US with The Haggard some years back. One of the most important feminist band of Brazil.



Debora Biana, baterist of Dominatrix in her bery last show with the band. By Elaine Campos



May 21, in Centro Cultural da Juventude, São Paulo. By Elaine Campos



This one I took, and I can't take pics. She's amazing.



Team Dresch Sensação by Carol Ribeiro



My first and best Ladyfest. Ever? By Carol Ribeiro



Jody by Elaine Campos



Setlist by Carol Ribeiro



Lots of girls and sing alongs, and they were playing. By Isaac Filho

That's it. My photoreview, and I don't know if photoreview is actually a word. But ya know what I mean. Who cares about writing and reading it anyway. I have a few videos of the show to add, if it's not horrible I'll update here.

domingo, 18 de abril de 2010

Ladies: Team Dresch

Pouco dinheiro, pouco senso de direção, coordenadas via celular, São Paulo, Team Dresch.

Confuso?

Ok, a grande atração anunciada pro Ladyfest é o Team Dresch (QUEER IT UP!).
Então todas e todos que gostem da banda e tenham pouco senso de direção (como eu) e disposição pra se perder com uma bahiana (como eu) e um senso de aventura aguçado (ham?) tem a obrigação de comparecer ao Ladyfest. Vai no blog do ladyfestbrasil, lá tem todas as informações, programação, oficinas e etc.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ladyfest Brasil 2010



Imagem: Ladyfest 2007


Elisa Gargiulo, organizadora do Ladyfest Brasil já anunciou as datas do festival desse ano, acontecerá em São Paulo e em Santos entre os dias 14 e 23 de maio. Márcia Tiburi está confirmada nos debates de abertura do Ladyfest. Mais informações em breve, com a programação completa e as bandas convidadas.
A primeira edição do Ladyfest Brasil aconteceu em 2004,de lá pra cá o Brasil é representado dentro dos Ladyfests mundiais. O festival surgiu (claro, néam?) em agosto de 2000 em Olympia. Então, quem vai no Ladyfest 2010?